Hoje, 15 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. A data é em homenagem ao pesquisador e conservacionista norte-americano Hugh Hammond Bennett (1881 – 1960), considerado, nos Estados Unidos, “Pai da Conservação do Solo”. Seu trabalho serviu de inspiração e base para a compreensão da importância da conservação desse recurso. Em 1928, Bennett alerta em seu estudo “Soil Erosion a National Menace” sobre as consequências que os processos erosivos têm na economia.
O solo é um componente essencial na vida humana. Possui diversas funções ecológicas, sócio-ambientais e de prestação de serviços ecossistêmicos. É nele que produzimos alimentos, estruturamos nossas construções e retiramos matérias-primas. O solo também abriga nossa herança cultural (patrimônio cultural arqueológico), regula enchentes, purifica águas, faz parte de ciclos de nutrientes (como carbono) e é lar de diversas espécies.
Fonte: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (2015)
Há tempos, a humanidade tem realizado disposições inadequadas de resíduos sólidos, uso indiscriminado de agrotóxicos e lançamentos de esgoto e efluentes industriais nos solos, de forma direta ou indireta, o que tem gerado alterações significativas, ao longo dos anos. Estas diferentes formas de contaminação podem impactar as funções ecológicas e a capacidade produtiva do solo, além de terem potencial de poluir as águas subterrâneas ou superficiais. Dessa forma, é necessário identificar as áreas contaminadas e buscar estratégias de recuperação.
O processo de recuperação ambiental está vinculado ao retorno das condições de uma área degradada para níveis aceitáveis para um determinado uso desejado. Neste sentido, o objetivo consiste em restabelecer o equilíbrio dinâmico do ecossistema local e garantir o relacionamento harmônico com o entorno.
A recuperação de áreas degradadas começa com uma etapa fundamental, a investigação. Esta etapa investigativa busca caracterizar a área em estudo e identificar as fontes da degradação, bem como verificar os danos ocorridos e as possíveis consequências. Após a realização da investigação em diferentes escalas, define-se a estratégia para recuperação da área levando em conta o uso futuro desejado.
Existem no estado de São Paulo, de acordo com o cadastro da CETESB (Dezembro 2020), ao todo 4.532 áreas contaminadas, nos diferentes estágios de investigação, e 1.902 áreas reabilitadas para o uso declarado.
Para contribuir com a conservação dos solos, a VITA oferece os serviços de Investigação de Degradação e Contaminação e Elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD, assim como proposição de medidas preventivas, de mitigação e monitoramento de processos erosivos.
“Da longa lista de dádivas da natureza ao homem, nenhuma é tão absolutamente essencial para a vida humana quanto o solo” Hugh H. B.
“Out of the long list of nature’s gifts to man, none is perhaps so utterly essential to human life as soil” Hugh H. B.